O passado do Ministro-chefe da casa civil Antonio Palocci já seria o bastante para que ele não fosse nomeado para o cargo. Os fatos que o derrubaram do Ministério do Planejamento do então presidente Luís Inácio Lula da Silva, o descredenciariam para assumir qualquer cargo público. Sim, o descredenciariam. O verbo está no condicional: Se o Brasil fosse um país sério.
Decididamente este não é um país sério. Não quando se fala em gestão da "coisa pública" como assim se denomina sua forma de governo. Seus governantes ainda gerem a "coisa pública" como se fossem proprietários. Nomeiam quem bem entendem para fazer o que bem quiserem. É uma verdadeira casa da mãe Joana, talvez da mãe Chica também.
Entretanto, se o Ministro Palocci não detem a mais idônea das personalidades no âmbito político, não se pode dizer que exista alguém de reputação ilibada e de intenções inquestionáveis, tanto no senado, quanto na câmara ou em qualquer dos outros poderes. E, infelizmente isto não é mera conjectura.
A julgar pelos bastidores das últimas eleições e dos mecanismos de financiamento das campanhas eleitorais, seria demais exigir desses senhores que fossem exemplos de honestidade e que trabalhassem pelo bem comum. Pelo bem de toda sociedade brasileira. A matemática é simples e se pode fazer sem qualquer ajuda eletrônica.
A atual presidente eleita, previu um gasto em sua campanha na ordem de 185 milhões de reais, possuidora de um patrimônio declarado de apenas 1 milhão. Todos sabem que uma campanha política é um negócio de risco. Um presidente da república em todo seu mandato não perceberá mais do que 1 milhão de reais, então quem seria ousado o suficiente para tal aposta?
Aí entram os financiadores "altruístas". São grandes empresas que querem o "bem do país". Bancam toda a campanha e depois de eleito seu "escolhido" deixam-no governar em paz.
Bonzinhos esses senhores capitalistas, não?
Vejam que isto não é um privilégio do governo Dilma. Se o Serra fosse eleito, também teria um compromisso da mesma ordem. Entre os "altruístas" da Marina Silva, pode-se verificar pelas prestações de contas de campanha, que figura até uma importante indústria bélica! Os parlamentares eleitos, também têm compromissos com financiadores de campanha de ordens similares, mas não vale estender esse assunto, porque massante e notório.
O leitor pode estar se perguntando, então nenhum político é confiável?
Os políticos poderiam até ser confiáveis, (outra condicional)se submetidos a um outro processo eleitoral.
De nada adiantará o financiamento público dessas campanhas, como se cogita. O buraco é bem mais embaixo. Mais importante que isso é a instituição de candidaturas avulsas, pois se o financiamento público passar, haverá quem o fraude e quem o corrompa. O candidato sem partido não estará ligado à bandeiras, mas totalmente comprometido com a parcela do eleitorado que o elegeu. Isto não é o ideal, mas é o melhor que se pode conseguir em um país continental e multicultural.
A partir de uma reforma política séria, pode-se buscar uma maior conscientização política individual e, consequentemente os cidadãos passarão a integrar uma república, por mais paradoxa que pareça essa afirmação.
O cidadão brasileiro não pode continuar a votar no melhor marqueteiro. O povo precisa aprender a votar pela melhor gestão da "coisa pública" para que seus eleitos nunca se esqueçam que os donos do país são os que votam neles e não os senhores "altruístas". Estes, em sua maioria, sequer vão às urnas.
Decididamente este não é um país sério. Não quando se fala em gestão da "coisa pública" como assim se denomina sua forma de governo. Seus governantes ainda gerem a "coisa pública" como se fossem proprietários. Nomeiam quem bem entendem para fazer o que bem quiserem. É uma verdadeira casa da mãe Joana, talvez da mãe Chica também.
Entretanto, se o Ministro Palocci não detem a mais idônea das personalidades no âmbito político, não se pode dizer que exista alguém de reputação ilibada e de intenções inquestionáveis, tanto no senado, quanto na câmara ou em qualquer dos outros poderes. E, infelizmente isto não é mera conjectura.
A julgar pelos bastidores das últimas eleições e dos mecanismos de financiamento das campanhas eleitorais, seria demais exigir desses senhores que fossem exemplos de honestidade e que trabalhassem pelo bem comum. Pelo bem de toda sociedade brasileira. A matemática é simples e se pode fazer sem qualquer ajuda eletrônica.
A atual presidente eleita, previu um gasto em sua campanha na ordem de 185 milhões de reais, possuidora de um patrimônio declarado de apenas 1 milhão. Todos sabem que uma campanha política é um negócio de risco. Um presidente da república em todo seu mandato não perceberá mais do que 1 milhão de reais, então quem seria ousado o suficiente para tal aposta?
Aí entram os financiadores "altruístas". São grandes empresas que querem o "bem do país". Bancam toda a campanha e depois de eleito seu "escolhido" deixam-no governar em paz.
Bonzinhos esses senhores capitalistas, não?
Vejam que isto não é um privilégio do governo Dilma. Se o Serra fosse eleito, também teria um compromisso da mesma ordem. Entre os "altruístas" da Marina Silva, pode-se verificar pelas prestações de contas de campanha, que figura até uma importante indústria bélica! Os parlamentares eleitos, também têm compromissos com financiadores de campanha de ordens similares, mas não vale estender esse assunto, porque massante e notório.
O leitor pode estar se perguntando, então nenhum político é confiável?
Os políticos poderiam até ser confiáveis, (outra condicional)se submetidos a um outro processo eleitoral.
De nada adiantará o financiamento público dessas campanhas, como se cogita. O buraco é bem mais embaixo. Mais importante que isso é a instituição de candidaturas avulsas, pois se o financiamento público passar, haverá quem o fraude e quem o corrompa. O candidato sem partido não estará ligado à bandeiras, mas totalmente comprometido com a parcela do eleitorado que o elegeu. Isto não é o ideal, mas é o melhor que se pode conseguir em um país continental e multicultural.
A partir de uma reforma política séria, pode-se buscar uma maior conscientização política individual e, consequentemente os cidadãos passarão a integrar uma república, por mais paradoxa que pareça essa afirmação.
O cidadão brasileiro não pode continuar a votar no melhor marqueteiro. O povo precisa aprender a votar pela melhor gestão da "coisa pública" para que seus eleitos nunca se esqueçam que os donos do país são os que votam neles e não os senhores "altruístas". Estes, em sua maioria, sequer vão às urnas.
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